quinta-feira, maio 18, 2006

avô


que males da vida poderemos suportar
se aqueles que mais amamos
não sabem que para lutar
precisamos de os ter por onde vagueamos

sem nada mais que nos faça mover
nem sol, nem lua, nem chuva,
nem aquela doce sorriso de comover
penso em ti, que me serves como uma luva

esta rima pobre e pequenina
que mais não é que uma ode
pensa em ti desde menina
como quem não esquece quem sofre

e de nada me vale sofrer
pois na volta vou sorrir
em meus braços vais recolher
e no teu peito, vou dormir

perdidos já se encontraram (por) aqui
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