quinta-feira, maio 18, 2006

folha

uma folha em branco
uma página torcida
uma letra escrita num banco
no banco da minha vida

sento-me nesse banco
onde tu me fazias ...bem
fazias-me feliz, tanto
na inocência do nunca que vem
do sempre, do tudo
do nada que não acaba.

sinto que esse nada era tudo
era o nosso mundo
a nossa vida
a nossa directriz
a nossa caminhada
a nossa demanda
a nossa encruzilhada

e chegados a esse ponto
o ponto sem retorno
voltaste, foste, sem estorno
de volta ao ponto de partida
sem nada que fizesse sorrir
a não ser a alegria de por um instante
te ver... mesmo que a ir

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