quinta-feira, julho 20, 2006

turbilhão

...e é em dias como este, em que sinto a latência do corpo combalido, que espreito a luz do sol e me sinto vivo. Acordo para a certeza de querer acordar e querer viver fora do sonho, que é a minha realidade. Acordo para descobrir os [meus] segredos que [me] escondo, com medo que mos descubram. Quero mudar, mas só, é difícil. Não quero nada, apenas tudo o que esqueço fazer-me falta. Não sinto ter tudo, mas sinto que não me falta nada supérfluo, apenas o essencial, que é invisível aos olhos. E como Narciso, vou definhando, contemplando um mundo idílico. Acredito na diferença. Acredito na fé. Acredito na expressão. Acredito em ti, quem quer que sejas, porque se não acreditar em ti, o que me sobra para acreditar? O curioso é que relembro sempre a mesma pessoa!
Curioso, ou talvez não!

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