terça-feira, abril 03, 2007

(p)alma

displicente
na manhã perpétua,
acendo um sonho
e atiro-o por baixo da porta.
que sonho será
que não pára de arder!?
não sei, tão pouco compreendo
como pode arder algo incombustível,
insignificante, diminuto, imperceptível.
tento procurar nos vapores
as cores e sabores,
que se perdem no ar rarefeito,
que não se consomem por preconceito,
mas que inebriam a alma
ardendo em alegria
com a chama sob a palma,
como que numa alegoria

perdidos já se encontraram (por) aqui
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