quinta-feira, novembro 13, 2008

criação

agora que penso nisso,
cogito numa forma
de pensar, trabalhar,
para que a obra nasça
sem advir apenas
da divina inspiração.
tento concentrar-me,
mas para quê mentir(-me)
a mim próprio!?
sei que não penso,
que não crio algo meditando.
apenas sai, flui e transborda,
como uma linha de tinta
que as letras contorna
e às palavras dá cor
deixando transparecer coisas,
como a luz, a cor, a dor
a tristeza, luxúria ou dissabor.
acontece, cresce, materializa-se,
e em pequenos esboços de palavras
julgo que crio algo,
com o qual nem sequer sonho.
sim, está tudo bem...
uns dias melhor, outros não tão bem

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