quarta-feira, junho 28, 2006

tu, apenas tu


sinto a cabeça dormente
devaneios, ensejos, anseios,
como um homem que sente
e se encosta em teus seios

mesmo no dia de maior dilúvio
há sempre um arco-íris no outro lado,
hoje, como que, rebentou o Vesúvio
mas deixou-me a teus pés, prostrado

e em tantas lágrimas pela alma derramadas
e com os sons do teu coração
agarro a alma apaixonada
e procuro-te em ilusão

porque há coisas que não se explicam
e eu, também, não quero encontrar explicações
á que as palavras, por vezes, complicam
as verdadeiras emoções

tu, que apareceste do nada
a caminho não sei donde
e no meio da rajada
me deste um novo nome

perdidos já se encontraram (por) aqui
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