sábado, julho 22, 2006

auto reflexão de um poema inacabado


inacabado! porquê?
alguém me explica a insensatez?
fazer algo inacabado, para quê?
esperemos que haja quem se satisfez

se considerarmos a arte como algo:
abstracto, e eternamente inacabado
veremos o artista como um fidalgo
que faz jus ao eufemismo exacerbado

o condão de deixar o incompleto
parecer uma obra viva, em crescendo
advém do não término, é certo,
pois o artista anda (re)vivendo

é por isso uma metamorfose
física, (a)moral, (in)consciente,
que se transforma numa anamorfose
de quem (d)escreveu o subconsciente

perdidos já se encontraram (por) aqui
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