domingo, agosto 13, 2006

olhar-te


abro a mão e olho a palma
distendo os braços, abraço o sol
sinto uma leve brisa na alma
que por momentos me consome
me seduz e afaga o ser,
como o vento que sinto a soprar
que me refresca o coração
permitindo-me continuar

e por um breve instante
sinto-me contente, radiante,
pois a luz do sol, brilhante,
deixa-me caiar, expectante,
como quem espera pela alvorada
para encontrar uma quimera
que há muito desespera
por ser encontrada

e pela indefinição sentida
sinto a emoção contida
que muda de cor, como camaleão
que mexe com este brinquedo
que se chama coração

perdidos já se encontraram (por) aqui
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