terça-feira, janeiro 30, 2007

...e assim

morri numa teia.
uma teia de sonhos,
sonhos meus.
meus e etéreos.
etéreos e eternos.
eternos ou efémeros?
efémeros e cegos
cegos de te ver.
ver-te onde?
já não te vejo.
vejo apenas a tua volúpia,
volúpia da imaginação fértil.
fértil como um pomar
à espera de brotar
uma montanha de crivos.
e assim morri...
morri... para me sentir vivo

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