sábado, janeiro 20, 2007

mesmo num sonho

aproveito este era efémera
para repensar o meu ser
que flui por uma gota de hedera
e desaparece, sem querer.
desaparece e consome-se
de forma inverosímil e etérea
vogando num mar do norte
numa folha de papel
nunca triste,
nunca alegre,
nunca perdida,
nunca encontrada,
nunca viva,
nunca morta,
sempre esperando
que se encontre
mesmo que só sonhando
dentro de si
e dentro dos outros

perdidos já se encontraram (por) aqui
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