terça-feira, abril 03, 2007

proscrito

depreendo ao ver as palavras,
que foram construídas com letras.
sinto-as estranhas, obsoletas,
e nas suas entranhas
procuro os diferentes significados
que descreveste com frieza
numa cama de dossel,
essas letras fundidas
nessa folha de papel.
a folha funde-se em mim
como as letras na folha,
o sons fundem-se em letras
e todo eu fico à toa.
perco-me a compreender
o caminho transcrito
e fico sem saber
porque foi proscrito.
e assim me sento
a tentar compreender
o que acabei de ler

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