sábado, maio 12, 2007

folha solta

rasgo a folha em que escrevo
e destruo a caneta
com a qual descrevi
o teu sorriso e o teu sabor,
o teu cheiro e o teu ardor,
o que os meus olhos vêem em ti.
fecho os olhos para me esconder
pois talvez não vendo
não me possa rever
e talvez não me vejam,
e eu não tenha de responder
a algo para o qual não tenho respostas
nem as queira procurar

perdidos já se encontraram (por) aqui
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