quinta-feira, maio 18, 2006

a flor desta planta

Queria dedicar-te uma ode
tamanha quanto a tua presença,
não o quanto outrora foi
mas o que ainda é.
Não é por teres feito parte do meu passado
que morreste no meu presente
ou serás esquecida no meu futuro.
Por mais caminhos que a encruzilhada me traga
sei que posso sempre passar num onde estejas
e mesmo que não saiba onde estás
sei que sabes onde estou.
Sei que nem tudo corre como queremos
pois se querer fosse poder
eu não estaria aqui
nem tu aí.
Qual a razão de ser deste ser?
As pessoas passam pela nossa vida
na altura exacta
no momento ideal
e se nos deixam... por vezes é fatal.
Não por falta ou excesso de amor
mas por falta da lembrança e do clamor
que outrora vivido não mais será esquecido.
Mais um devaneio da minha mente
que mais não faz que confundir-se
como que um alga pronta a sumir-se
por onde a maré me levar
até ao horizonte chegar
e ver o arco-íris no fundo
e cair sem ver o chão
como se fosse um turbilhão.

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