sábado, maio 20, 2006

A (in)dependência do medo

a inconstância da vontade
revela-se no momento da verdade
da dor, do medo, da subversividade,
da heterogeneidade da espontaneidade

na diversidade de emoções
o coração esgota as rotações
rebenta em pulsações
e explode em emotivos turbilhões

para quê pensar se a vida passa
não se percebe porquê a ressaca
que deixa ao passar e devasta
o que para a vidinha basta

onde pára o sentido crítico
quando dele não necessito?
onde pára a inspiração
quando o que necessito é pão

pão para a alma
pão para a vida
pão para vivalma
pão para a despedida

perdidos já se encontraram (por) aqui
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