a [nossa] beleza está nos olhos dos outros
vejo-me como Dorian Gray
não perfeito, belo ou narcisista
vejo-me egoisticamente egoísta
mantendo a jovialidade que herdei
não importa os traços da face
ou a envolvente flacidez,
mantenho a jovial lucidez
do tempo que passou sem desgaste
vejo um quadro... contemplo
está em branco, mas não me afecta
vou dar-lhe vida com pinceladas sem talento
mas com uma vontade de poeta
e ao pintar o que não enxergo
há algo pelo que me ergo
a beleza que emanamos
está nos olhos de quem gostamos
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