domingo, novembro 05, 2006

efémera

uma fresca e breve pincelada
uma aura de luminosa luminescência
uma vontade louca e obstinada
uma crença pura de incoerência

acreditando poder pintar-te
como o mais puro dos artistas
desafiando as regras da arte
sentindo-me um pré-sofista

olho-te de todas as formas
uso filtros de forma, cor e som
vejo a borboleta em que te tornas
ao pores um pouco de batom

crio novos contornos
cegos ao teu movimento
mas será que te vejo?
o que se passa neste momento?

2 Comments:

Blogger rota_aérea said...

Nunca vemos ninguém de facto...

06 novembro, 2006 10:48  
Blogger Bernardo said...

adoro os teus comentários... tão "na mouche" :)

06 novembro, 2006 23:44  

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