de volta
volto
de volta ao final,
não do caminho,
não do pensar,
mas do deambular
em que me encontro.
desprendido de nada
feliz por pequenas coisas
que mais não são
que uma panóplia de nadas
que fogem à razão
e me deixam a acreditar
que vale a pena
querer pouco ou mesmo nada
para alcançar o pouco
que me escapa por entre os dedos
nus, vergados, e húmidos,
como o leito dum rio
que espera por uma gota
para sentir que afinal
há uma razão para existir
por detrás dos que todos julgam
estar mais que morto.
existe a vontade,
mesmo que coabite
com a inexequibilidade
da inverosimilhança
do sonho de uma criança
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