quarta-feira, abril 11, 2007

solo

sento-me e... durmo,
não sei no que penso mas sei que sinto
algo que não foge e me escapa.
fecho os olhos lentamente
na latência ébria e encoberta
da pausa lesta caminhando ao som
de um rufo de tambor mudo.
sigo em breves passos surdos,
procurando pelo sentir funesto
de um cajado sabedor,
um sicário honesto
com olhos de Senhor Doutor
e um sudário branco
sem resquícios de suor

perdidos já se encontraram (por) aqui
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