tempo de beber
as folhas da videira
soltam o suave aroma do pré-vinho
que me trazem à ideia
memórias dum Outono em que me aninho.
e lá recordo, quando deveria crer
e agir, ao invés de meditar
no que poderia fazer
e não tive coragem para avançar.
vejo as pedras que envolvem as vides
e mostram um branco numa paisagem
castanha e verde, por natureza
e que o branco destoa
mas nem por isso perde beleza.
brindo com um qualquer recipiente
- porque o que importa é o momento -
cheio o suficiente
para me libertar a fome
de brindar mais uma vez.
antevejo o que advirá
de uma tarde ao relento
deitado, embalado pelo vento
que sussurra e assobia
por entre os ramos que hão-de cair
um dia.
soltam o suave aroma do pré-vinho
que me trazem à ideia
memórias dum Outono em que me aninho.
e lá recordo, quando deveria crer
e agir, ao invés de meditar
no que poderia fazer
e não tive coragem para avançar.
vejo as pedras que envolvem as vides
e mostram um branco numa paisagem
castanha e verde, por natureza
e que o branco destoa
mas nem por isso perde beleza.
brindo com um qualquer recipiente
- porque o que importa é o momento -
cheio o suficiente
para me libertar a fome
de brindar mais uma vez.
antevejo o que advirá
de uma tarde ao relento
deitado, embalado pelo vento
que sussurra e assobia
por entre os ramos que hão-de cair
um dia.
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