quarta-feira, maio 02, 2007

vendo

onde estão as minhas mãos?
estavam aqui há pouco!
onde estás tu agora,
que não te consigo tocar?
como te chamas?
respondes. deixamos de ser estranhos.
como é que nos separámos tanto
em tão pouco tempo?
respiro, mas continuo sem te tocar
como se um prazer estranho
não me deixasse fazê-lo.
talvez me aproxime,
mas não sei.
estou cego,
e não é de amor!
procuro as minhas mãos
mas mudo o sentido
beijo a face que me aquece o rosto
e adormeço, sem esperar.
a vida é demasiado curta

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