sexta-feira, junho 15, 2007

redemoinho

espero por um vislumbre
algo que me grave a mente,
algo que me faça esquecer
o que se encontrava anteriormente.
sendo que não sei o que escrevo
tampouco consigo saber o que digo
logo não sei se sei
o que digo e o que desdigo
estranho o que conseguimos com as palavras,
passamos de rico a mendigo
apenas numa fracção de nada.
e entre nada e coisa nenhuma,
mesmo no fim do começo,
vejo o começo do fim
e ao ver o abismo sorrio
pois não é tampouco ou assim-assim
o que fazia dum cataclismo

perdidos já se encontraram (por) aqui
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