domingo, maio 27, 2007

cárcere

demónios honestos
que baralham a imaginação
em momentos funestos
de cortar a respiração.
voam sobre ninhos de cucos
com olhos cintilantes
iluminando becos escuros
com o brilho de diamantes.
fogem as ideias
os actos ocorrem
com diferenças alheias
aos dedos que as percorrem.
tocando uma sinapse fugidia
com os dedos curtos nus
dando toques por cortesia
pois só me apetece afastar...
não se poder ter o que se quer?
bem, pode-se sempre tentar

perdidos já se encontraram (por) aqui
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