cortiça
sinto o tempo que passa,
como no vácuo
onde o ar circula até desaparecer...
e assim o tempo se esvai.
vejo o som a vibrar no ar,
que se eleva e cai,
por entre canas e folhas
sem muito mais que contar
e cantando só por cantar.
vejo mãos gretadas
que cavam a terra
como arados vigorosos
com olhos chorosos
que enferrujam o ferro
bem como a alma
com odor a terra molhada
e aparência calva.
desprendo o pensamento
das diversas agruras
envolvendo as mãos em ligaduras
e lentamente vem à ideia
o porquê do semblante agastado,
das mãos com ar gretado
como se se tratassem de rolhas
que selam uma garrafa, um recipiente,
ou um pensamento incipiente.
percebo então o porquê da alma triste
que se ri de esguelha
e que quando chora espelha
o medos que se perderam
pois foram-se com a esperança
esperando o regresso da tão augurada
bonança.
como no vácuo
onde o ar circula até desaparecer...
e assim o tempo se esvai.
vejo o som a vibrar no ar,
que se eleva e cai,
por entre canas e folhas
sem muito mais que contar
e cantando só por cantar.
vejo mãos gretadas
que cavam a terra
como arados vigorosos
com olhos chorosos
que enferrujam o ferro
bem como a alma
com odor a terra molhada
e aparência calva.
desprendo o pensamento
das diversas agruras
envolvendo as mãos em ligaduras
e lentamente vem à ideia
o porquê do semblante agastado,
das mãos com ar gretado
como se se tratassem de rolhas
que selam uma garrafa, um recipiente,
ou um pensamento incipiente.
percebo então o porquê da alma triste
que se ri de esguelha
e que quando chora espelha
o medos que se perderam
pois foram-se com a esperança
esperando o regresso da tão augurada
bonança.
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