enquanto espero
enquanto espero um registo
para anotar no caderno,
com a concava e trémula mão,
pincelando a lápis de carvão,
vejo um olhar inusitado
e não descortino se esses olhos
sorriem ou choram,
mas que prevejo esconderem-se
pois as faces ocultas coram.
pego num pilão
bato no almofariz
desprendo algumas palavras
e macero-as com anis
para que brote um cheiro forte,
que não passe despercebido,
e uma história bem feliz,
pois tais olhos negros
rasgados, salientes e brilhantes
brilham na noite escura
como estrelas cadentes...
errantes
para anotar no caderno,
com a concava e trémula mão,
pincelando a lápis de carvão,
vejo um olhar inusitado
e não descortino se esses olhos
sorriem ou choram,
mas que prevejo esconderem-se
pois as faces ocultas coram.
pego num pilão
bato no almofariz
desprendo algumas palavras
e macero-as com anis
para que brote um cheiro forte,
que não passe despercebido,
e uma história bem feliz,
pois tais olhos negros
rasgados, salientes e brilhantes
brilham na noite escura
como estrelas cadentes...
errantes
1 Comments:
Gostei do macerar palavras com anis...imagem invulgar e rica...
abraço
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