despautério
ao final da tarde atrevo-me...
atrevo-me... a sair de casa,
a olhar os espelhos que brotam do chão
enquanto a chuva me cai na mão.
atrevo-me, a sentir o frio da minha alma
aquecida pelo granizo que cai
tocando no fundo da minha alma
como uma ideia que brota e se esvai.
sinto-me uma espécie de algo
com contornos superficiais, borrados;
sinto-me indefinido, um pouco valgo,
sinto que os caminhos predestinados
não são mais que invenções de um ser
que complacente com a vida
não (a) vive, nem quer viver.
atrevo-me... a sair de casa,
a olhar os espelhos que brotam do chão
enquanto a chuva me cai na mão.
atrevo-me, a sentir o frio da minha alma
aquecida pelo granizo que cai
tocando no fundo da minha alma
como uma ideia que brota e se esvai.
sinto-me uma espécie de algo
com contornos superficiais, borrados;
sinto-me indefinido, um pouco valgo,
sinto que os caminhos predestinados
não são mais que invenções de um ser
que complacente com a vida
não (a) vive, nem quer viver.
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