terça-feira, dezembro 09, 2008

liberta

gosto de poesia pincelada,
da prosa rabiscada,
da arte em geral.
gosto da mensagem,
gosto da viagem ancestral
por onde me levam as tuas ideias
que me falam por palavras
(d)escritas e pouco faladas.
despendo tempo a percebê-las,
conjugando simples palavras
de modo a dar-lhes novo sentido.
corrijo o meu entendimento,
procuro novos significados,
novas rotas e saberes imersos,
novos rios imaginados,
e caminhos submersos.
somos as nossas experiências,
somos projectos de nós próprios
à medida que os dias envelhecem.
não nos repetimos e a nossa duração
é limitada ao tempo que nos concedem.
liberta uma palavra que seja
e deixarão de ser precisos livros para as reter.

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