“mente”
dissertando sobre o medo
a vontade de sentir
a esperança de um momento
nos sintamos existir
e essa existência crua
liberta-nos para a vida nua
sem capas, protecções ou redomas
de modo que, saímos das nossas poltronas
e a poltrona, outrora agradável
fica de tal forma banalizável
que podemos viver alegremente
como uma criança, puramente
e na pureza do sentir
o medo, o horror, a descoberta,
a volúpia de desejar ver, ouvir,
deixa a mente aberta
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