quarta-feira, maio 24, 2006

Negação do eu

Não! Pára!
Não... Pára!
Não... Pára...
Não, Pára...
Não pára
Não pares
Porque não paraste logo no início?
Porque deixaste que em mim tomasse esta dimensão?
Porque deixaste tamanho restício?
Porque deixaste este sentimento consumir o meu coração?

não sei o que fazer
neste mundo de aflição
quando um Homem perde o norte
e encontra o coração

vive, cresce, aspira ser
o que muitos não tentam
e querem poder... ser

encontra o teu caminho
refaz o teu destino
acorda e grita bem a alto
"A mim, nunca me falto".

dou o salto para a vida
caio na valeta
levanto-me a sorrir
e caio na sarjeta

resisto
não desisto
não me escondo dos problemas
enfrento-os apenas

sem coragem e vontade
só resta a cobardia
sou um deus escondido
no meio de tanta porcaria

sou nada, e embora
em nada me transforme
sou diferente
mas não sou disforme

gestos, olhares, palpitações
olhas-me como que a quereres
sinto-te a invadir-me as emoções
e em mim a te perderes

despidos de preconceitos
ingenuidade e muita inocência
acredito que sem estes preceitos
não teríamos esta nossa essência

vibra, sente, vive intensamente
cresce e amadurece a nu
dá tão verdadeiramente
que tudo o que dês... sejas tu


espero que este seja um grito para acordar(es) de um sonho (su)real...!

perdidos já se encontraram (por) aqui
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