agora
deserto por sair
para uma outra terra,
onde o solo seja castanho-escuro
e o céu azul,
onde as pessoas nos cumprimentem na rua
e andem descansadamente.
quero respirar,
inspirar, mais concretamente.
quero sentir o cheiro das coisas boas
que passam pela rua,
de manhã, ou à tarde,
ao anoitecer, e quando a lua já vai alta.
quero, preciso dessas sensações,
para desbloquear os sentidos que se prendem,
e perdem, por detrás de uma redoma incolor,
incapacitante, inexplicavelmente atroz e
contudo, há quem conviva com ela
e viva sem os sabores que sinto,
ao de leve, passarem-me pela garganta.
terão já tido contacto com eles,
ou mesmo acostumado a estes?
como é possível não questionar?
como é possível segregar uma própria ideia?
fácil? pois, talvez,
fazemo-lo todos os dias
mas não consigo fazê-lo,
agora, sem me questionar
para uma outra terra,
onde o solo seja castanho-escuro
e o céu azul,
onde as pessoas nos cumprimentem na rua
e andem descansadamente.
quero respirar,
inspirar, mais concretamente.
quero sentir o cheiro das coisas boas
que passam pela rua,
de manhã, ou à tarde,
ao anoitecer, e quando a lua já vai alta.
quero, preciso dessas sensações,
para desbloquear os sentidos que se prendem,
e perdem, por detrás de uma redoma incolor,
incapacitante, inexplicavelmente atroz e
contudo, há quem conviva com ela
e viva sem os sabores que sinto,
ao de leve, passarem-me pela garganta.
terão já tido contacto com eles,
ou mesmo acostumado a estes?
como é possível não questionar?
como é possível segregar uma própria ideia?
fácil? pois, talvez,
fazemo-lo todos os dias
mas não consigo fazê-lo,
agora, sem me questionar
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