... ano novo
os olhos flamejantes que disparam
palavras pela boca, que, espontâneas,
matam as flores que cresciam
como que erupções cutâneas
irradiando a paz que se perde em mim.
o caminho, curto, que percorri
por aquela estrada desconhecida
e o outro que prossegui
com as direcções perdidas,
deram uma nova forma
a uma estrada que é a vida.
uma nova estrada, como um novo ano
- talvez ambos - que mostra, para quem vê,
que o fim é apenas o princípio
apenas não sei o princípio de quê.
hipoteticamente existe um nós,
mas mais me parece que um tu e um eu
faça mais sentido, saindo da nossa voz.
na individualidade que preservo
- apenas a admito - e vinco num suposto nós
que se perder num deserto
de palavras por acabar.
a casa que construímos, pouco mais é
que um canto onde posso amar-te, a ti,
e o pouco minha que a sentia ser
apenas não é mais que a extensão de ti
onde nos podemos tocar... e conhecer
palavras pela boca, que, espontâneas,
matam as flores que cresciam
como que erupções cutâneas
irradiando a paz que se perde em mim.
o caminho, curto, que percorri
por aquela estrada desconhecida
e o outro que prossegui
com as direcções perdidas,
deram uma nova forma
a uma estrada que é a vida.
uma nova estrada, como um novo ano
- talvez ambos - que mostra, para quem vê,
que o fim é apenas o princípio
apenas não sei o princípio de quê.
hipoteticamente existe um nós,
mas mais me parece que um tu e um eu
faça mais sentido, saindo da nossa voz.
na individualidade que preservo
- apenas a admito - e vinco num suposto nós
que se perder num deserto
de palavras por acabar.
a casa que construímos, pouco mais é
que um canto onde posso amar-te, a ti,
e o pouco minha que a sentia ser
apenas não é mais que a extensão de ti
onde nos podemos tocar... e conhecer
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