teu
na vã luz que trespassa o céu,
iluminando os poucos presentes
a deleitarem-se, sentados, no ateneu,
ouvindo os céus murmurando entre dentes
como trovões a balbuciar
e encharcando os presentes no lupanar,
declamo para a ausente plateia
que com o seu olhar taciturno me premeia:
não que sejas o meu sol,
tampouco sejas a minha lua,
apenas sem ti o sol não brilha,
a lua não cobre a cidade
e a estrela não cintila.
és a minha assembleia, a minha crítica,
minha musa, minha amiga, minha amante e
meu constante desacerto com a realidade,
pois não pareces mais minha como o eras
antes desta infeliz certeza:
amanhã é domingo no mundo
e posso afirmar com firmeza
que aqui não será diferente
iluminando os poucos presentes
a deleitarem-se, sentados, no ateneu,
ouvindo os céus murmurando entre dentes
como trovões a balbuciar
e encharcando os presentes no lupanar,
declamo para a ausente plateia
que com o seu olhar taciturno me premeia:
não que sejas o meu sol,
tampouco sejas a minha lua,
apenas sem ti o sol não brilha,
a lua não cobre a cidade
e a estrela não cintila.
és a minha assembleia, a minha crítica,
minha musa, minha amiga, minha amante e
meu constante desacerto com a realidade,
pois não pareces mais minha como o eras
antes desta infeliz certeza:
amanhã é domingo no mundo
e posso afirmar com firmeza
que aqui não será diferente
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