desencanto
uma vã experiência triste
que alegremente corre pela manhã
como a brisa triste e fresca
que percorre o mar
em sua tamanha imensidão,
pára, por um momento de inquietação,
para ponderar se o momento é certo
ou se é sua solidão
que deturpa o que a vista alcança.
alegremente se entristece
ao perceber que um heterónimo
não é mais que um sinónimo
de que o outro eu está a chegar.
sente que é como o sol que não encontra a lua,
que é como o poeta que acalma o guerreiro,
que talvez seja a luz que na escuridão
se deixa cobrir por inteiro.
perde-se no momento que passa,
no momento que passou em si próprio,
no momento que fustigado no tormento,
se deixa desvanecer no seu fado.
e assim se passou o tempo que perdido
nunca mais será encontrado
que alegremente corre pela manhã
como a brisa triste e fresca
que percorre o mar
em sua tamanha imensidão,
pára, por um momento de inquietação,
para ponderar se o momento é certo
ou se é sua solidão
que deturpa o que a vista alcança.
alegremente se entristece
ao perceber que um heterónimo
não é mais que um sinónimo
de que o outro eu está a chegar.
sente que é como o sol que não encontra a lua,
que é como o poeta que acalma o guerreiro,
que talvez seja a luz que na escuridão
se deixa cobrir por inteiro.
perde-se no momento que passa,
no momento que passou em si próprio,
no momento que fustigado no tormento,
se deixa desvanecer no seu fado.
e assim se passou o tempo que perdido
nunca mais será encontrado
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