domingo, maio 21, 2006

oferta

“o que te ofereço é um comprimido”
isso mesmo, um comprimido,
em forma de palavra
te oferto este poema
que acaba como começa
como uma dor de cabeça...
não, a dor tem coisa boa,
(re)lembramos que existimos
como quando passeamos por Lisboa
e (re)lembramos que sentimos.
sinto, não consigo evitá-lo,
sinto-me apaixonado,
por ti, por toda a gente,
e estendo-me, aqui, deitado,
a pensar, na matriz
no professar, no acreditar,
no viver a realidade
procurando a verdade
“rompendo a saudade”
pois quem acredita vive,
quem nos faz acreditar
que o que respiramos é ar...
e estou perdido nestas linhas
despeço-me e até a um novo dia
como quem espera que um dia regressem
com saudade e alegria

perdidos já se encontraram (por) aqui
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